CYPERACEAE

Hypolytrum amorimii M.Alves & W.W.Thomas

Como citar:

Pablo Viany Prieto; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Hypolytrum amorimii (CYPERACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

CR

EOO:

8,365 Km2

AOO:

20,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Endêmica da REBIO Duas Bocas, Cariacica - ES (Alves et al., 2002).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Pablo Viany Prieto
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Critério: B1ab(iii,v)
Categoria: CR
Justificativa:

<i>Hypolytrum amorimii</i> é uma espécie com distribuição pontual, ocorrendo exclusivamente em uma região fortemente desmatada da Mata Atlântica. Apresenta EOO de apenas 7,20 km², que corresponde a uma única situação de ameaça. No município de Cariacica, quase 80% da cobertura original encontra-se desmatada. Devido a isso, é possível suspeitar que <i>H. amorimii </i>venha sofrendo um declínio na qualidade e extensão do seu hábitat e também no número de indivíduos maduros da população.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

H. amorimii pode ser distinguido das demais espécies brasileiras do gênero pelas folhas coloridas e não buladas, pela presença de pseudo-pecíolo, pelo colmo não arqueado e pelo tamanho da inflorescência, das brácteas florais e frutificação (Alves et al., 2002).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa montana e sub-montana (Alves et al., 2002).
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Erva perene, rizomatosa, de ambientes florestais úmidos, endêmica da REBIO Duas Bocas, Cariacica - ES; fértil de fevereiro a outubro, polinizado pelo vento.

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) very high
A cobertura vegetal do Estado do Espirito Santo, antes praticamente toda recoberta pela Mata Atlântica, tem uma história de devastação cujos registros remontam aos do início de sua colonização. A destruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda de biodiversidade no Estado. Subsequentes ciclos econômicos, como o da exploração da madeira, da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos" homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração de plantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora do Estado (Simonelli; Fraga, 2007).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
Presente no Anexo II da Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Brasil (MMA, 2008) e na Lista da Biodiversitas de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção na categoria "Vulnerável" (VU) (Biodiversitas, 2005).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre na REBIO Duas Bocas, Cariacica - ES (Alves et al., 2002).